Faltavam poucos minutos para as 8 da manhã, quando entrei pela porta central - que agora é o Centro Comercial Vasco da Gama - da Expo 98. Dirigi-me devagar, a observar os trabalhadores a chegar e outros a finalizarem pequenos detalhes de última hora, para o Pavilhão do Projecto Vida - onde é agora a Sony, ou por aí - onde passei os 4 meses seguintes a trabalhar.
Sentia que ia fazer parte de um acontecimento marcante na vida deste País, e estava muito entusiasmada.
As minhas expectativas não foram defraudadas e hoje recordo esse momento com saudade.
Ainda bem que tive a oportunidade de estar do lado de dentro da Expo 98!
Foram dias fantásticos, de muita alegria, cheios de coisas novas e onde parecia estarmos numa pequena aldeia global onde todos podíamos ser amigos.
Visitei os pavilhões, recolhi os pin’s, os carimbos e as pequenas lembranças disponíveis e tenho tudo bem guardado para ficar como a prova de um marco importante na minha vida.
Muitas vezes passei por entre os pavilhões, parque de estacionamento e jardins e pensei o que iria acontecer depois de tudo isto acabar. Vamos conseguir manter este espaço fantástico que aqui foi criado, ou vamos deitar tudo a perder e deixar que isto se transforme numa zona da cidade feia e sem graça?
Acho que, passados 10 anos, o balanço não é negativo, mas também não é excelente.
Há prédios e carros a mais, zonas degradadas e esquecidas, mas o espaço continua a ser um dos mais activos da nossa cidade, onde é possível conjugar a vida nocturna, as zonas de lazer e cultura, os espaços verdes e de liberdade para podermos “brincar”, o movimento das dezenas de empresas que transformaram aquela zona num pólo de actividade diurna e as residências que não deixam que o Parque das Nações fique um deserto durante a noite.
Já passaram 10 anos e muitas das memórias permanecem nas ruas e espaços do que foi a Expo 98
Sentia que ia fazer parte de um acontecimento marcante na vida deste País, e estava muito entusiasmada.
As minhas expectativas não foram defraudadas e hoje recordo esse momento com saudade.
Ainda bem que tive a oportunidade de estar do lado de dentro da Expo 98!
Foram dias fantásticos, de muita alegria, cheios de coisas novas e onde parecia estarmos numa pequena aldeia global onde todos podíamos ser amigos.
Visitei os pavilhões, recolhi os pin’s, os carimbos e as pequenas lembranças disponíveis e tenho tudo bem guardado para ficar como a prova de um marco importante na minha vida.
Muitas vezes passei por entre os pavilhões, parque de estacionamento e jardins e pensei o que iria acontecer depois de tudo isto acabar. Vamos conseguir manter este espaço fantástico que aqui foi criado, ou vamos deitar tudo a perder e deixar que isto se transforme numa zona da cidade feia e sem graça?
Acho que, passados 10 anos, o balanço não é negativo, mas também não é excelente.
Há prédios e carros a mais, zonas degradadas e esquecidas, mas o espaço continua a ser um dos mais activos da nossa cidade, onde é possível conjugar a vida nocturna, as zonas de lazer e cultura, os espaços verdes e de liberdade para podermos “brincar”, o movimento das dezenas de empresas que transformaram aquela zona num pólo de actividade diurna e as residências que não deixam que o Parque das Nações fique um deserto durante a noite.
Já passaram 10 anos e muitas das memórias permanecem nas ruas e espaços do que foi a Expo 98