sexta-feira, outubro 28, 2005

INEVITÁVEL

Mais tarde ou mais cedo tinha que acontecer.
As “provas difíceis” fazem parte da vida, não há forma de fugir. As nossas vidas são feitas de momentos bons e maus, esperados ou inesperados. Os que mais angustiam (pelo menos a mim, pois há quem se angustie com as coisas boas) são os maus momentos com hora marcada. Não falo de uma ida ao dentista, o do momento em que passamos o cheque do IVA, mas daqueles momentos em que sabemos que vamos passar uma mau bocado. Esses deixam-me “paralisada”, parece que tudo à volta deixa de existir e que a minha mente só tem espaço para um único pensamento.
Estou aqui a tentar não entrar nesse estado, a tentar afastar o momento, mas sei que não vou conseguir.
Acho que vou ter o fim de semana de angustia ... se ao menos pudesse evitar o inevitável ...

quinta-feira, outubro 27, 2005

PARA O CASO DE ME ESQUECER DEPOIS

Que tal ficou o vermelho? Muito "berrante"? Ou nem se nota muito a diferença?
Sabes que estou a falar contigo, não sabes?
Espero a resposta nos comentários!

... às vezes tenho estas coisas, mas não me levem a mal ...

quarta-feira, outubro 26, 2005

COISAS DO PASSADO

"I am just a poor boy and my story’s seldom told
I’ve squandered my resistance for a pocketful of mumbles, such are promises
All lies and jest, still the man hears what he wants to hear
And disregards the rest, hmmmm
When I left my home and my family, I was no more than a boy
In the company of strangers
In the quiet of the railway station, runnin’ scared
Laying low, seeking out the poorer quarters, where the ragged people go
Looking for the places only they would know
Li la li...
Asking only workman’s wages, I come lookin’ for a job, but I get no offers
Just a come on from the whores on 7th avenue
I do declare, there were times when I was so lonesome
I took some comfort there
Now the years are rolling by me, they are rockin’ even me
I am older than I once was, and younger than I’ll be, that’s not unusual
No it isn’t strange, after changes upon changes, we are more or less the same
After changes we are more or less the same
Li la li...
And I’m laying out my winter clothes, wishing I was gone, goin’ home
Where the new york city winters aren’t bleedin’ me, leadin’ me to go home
In the clearing stands a boxer, and a fighter by his trade
And he carries the reminders of every glove that laid him down or cut him’til he cried out in his anger and his shameI am leaving, I am leaving, but the fighter still remains
Yes he still remains
Li la li..."

The Boxer
Simon & Garfunkel



De regresso a casa e na rádio esta música a tocar. Não sei, mas é possível que já tenham passado 15 anos desde a última vez que a ouvi. Era a tua música favorita. Naquele álbum que ouvimos vezes sem conta. Eu gostava mais do I am a Rock e havia ainda o Bridge Over Troubled Water ou o Old Friends, que todos nós gostávamos, mas a tua preferida era o The Boxer ... tu não eras igual a nós, nunca foste! Tinhas algo que te distinguia do "monte" de adolescentes tontos que era o nosso grupo. Não sei porque me lembrei disto, mas mal ouvi os primeiros acordes da música foi o que me surgiu no pensamento. Tardes inteiras na sala da minha casa (que ainda tinha aqueles fantásticos sofás dos anos 70) a ouvir música, a falar não se sabe bem do quê, a rir, a chorar, ......... depois de reviver, pensei no que seria de ti, o que estarias a fazer agora?!? Será que já nos cruzámos nessa Lisboa e não demos um pelo outro?!?
Pensei nessas coisas e não quis que o pensamento se perdesse .....Foste um dos primeiros a "partir" e a desaparecer .... de ti só ficaram as memórias, mas essas, para já, não vão a lado nenhum.

segunda-feira, outubro 24, 2005

COISAS A NÃO ESQUECER

Palavras leva-as o vento
Actions speak louder than words


São coisas que se dizem por aí, mas o racional e o lógico ficam pequenos, fracos e mudos perante o emocional. As palavras ecoam dentro da cabeça como um sino que já não sabe dar as horas e não pára. E antes de lá chegarem as palavras são filtradas, descoloradas, ampliadas e o seu significado e intenção é alterado. O emocional recebe-as com uma forma diferente daquela que tinham quando foram ditas.

As palavras não voam com o vento, ficam coladas na pele, nos olhos, na mente e no coração.
As acções têm, sempre, que ser acompanhadas por palavras adequadas.

quinta-feira, outubro 20, 2005

NAS RUAS DA MINHA CIDADE

"Beat me till I'm black but I'm not giving in to the likes of you"

sábado, outubro 15, 2005

quinta-feira, outubro 13, 2005

É PENA ...

You Belong in London

A little old fashioned, and a little modern.
A little traditional, and a little bit punk rock.
A unique woman like you needs a city that offers everything.
No wonder you and London will get along so well.
What City Do You Belong in? Take This Quiz :-)
Find the Love of Your Life (and More Love Quizzes) at Your New Romance.

... pois não está na lista das cidades que mais quero visitar! Não sei, entre outras esta vai ficando para trás.

retirado do SILVIA SEM FILTRO

UM PEDIDO

Será que há alguém que consegue fazer ver ao Jorge Gabriel que aquela postura de braços cruzados já deu o que tinha a dar?! Que aquilo já cansa!?

Desculpem lá esta coisa, mas ontem estava a ver "O Cofre" e aquilo já me estava a fazer urticária ...

segunda-feira, outubro 03, 2005

ALDEIA NAS RUAS DA CAPITAL

De vez em quando lembro-me porque me sinto tão “em casa” na rua dos meus pais.
Apesar de ser “uma das ruas mais caóticas” de Lisboa, com varias empresas, residências e armazéns de alguma dimensão (estacionar é sempre uma aventura e a segunda fila é também é considerado local de estacionamento), parece uma aldeia onde todos se conhecem e o local de encontro é o café da D. Inácia.
Hoje tive mais um desses momentos de vida de província.

A rua tem muitos prédios relativamente altos que tapam o sol até por volta das 11h00, mas num cantinho, mais ou menos a meio da rua, porque os dois prédios que ai estão só têm 3 andares, o sol pode-se ver a partir da 9h30. Pois foi aí que a “rua” se juntou para ver o eclipse! Emprestavam-se óculos, comentava-se a evolução do fenómeno, chamam-se os mais distraídos para que pudessem ver. Eu vim para a rua com a tigela de flocos na mão para ver a Lua a tapar o Sol...

É possível que estas coisas também se passem noutras ruas de Lisboa (sobretudo no bairros típicos onde a vizinhança ainda forma uma comunidade) mas eu gosto de achar que sou de alguma forma privilegiada por ainda conseguir viver este momentos de "aldeia".