A ideia deste post surgiu-me depois de ter assistido a um psicodrama público sobre a família. Não sei porque não o escrevi na altura, mas agora também é uma altura apropriada, pois o Natal também é (ou é suposto ser) uma celebração da família.
Ao longo de duas horas os participantes foram "construído" a sua ideia/imagem de família. (Sem o meu contributo, pois claro! porque a minha vergonha e timidez não o permitiram)
Para mim a família é como uma gruta, umas vezes fria e desconfortável, outras vezes quente e acolhedora, mas sempre protectora e lugar para repor forças e energia.
A minha família é constituída de laços de sangue e laços de amizade. Felizmente tenho familiares a quem posso chamar família, e é a eles que vou buscar a minha melhor energia, mas os meus Amigos também formam a minha gruta, também eles "constroem" o meu abrigo.
Nem tudo corre sempre bem, daí a gruta também ser fria e desconfortável. Por vezes há desentendimentos, há desilusões, mas eu sei que a minha gruta está sempre lá, à minha espera, para que eu possa, nem que seja por um breve momento, descansar, abrigar-me do mau tempo, ou do sol abrasador, para então retomar minha marcha.
Se eu tivesse ajudado a "construir" a família daquela sessão de psicodrama, teria colocado um pano branco sobre duas cadeiras, de forma a criar uma "entrada", e lá dentro estaria eu, rodeada e protegida pela minha FAMÍLIA!
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