Nasceu sozinho, sem os habituais 4 ou 5 irmãos, numa caixa de computador que estava no meu quarto. Branco e preto (mais branco do que preto) com umas orelhas muito grandes . Dias depois, mal tinha os olhos abertos, a mãe resolveu ir embora (mais uma coisa que eu nunca tinha visto) e nós ficámos com um gatinho recém-nascido "nas mãos".
O que fazer!?
Como tratar de um ser ainda tão dependente da mãe?!
Afinal o caso não era tão grave. Já tinha sido tudo inventado: o leite, o biberon (com a sua mini tetina) e os rituais todos para o alimentar. Até já se sabia que era preciso fazer muitas festas na barriga para substituir as lambidelas da mãe, pois só assim os gatinhos fazem xixi e cócó.
E assim foi! Nós passámos a ser a gata mãe a tomar conta da sua cria!
12 anos depois era o rei da casa!
Grande, sereno, e quase uma pessoa, tal era a forma como se relacionava connosco, como fazia parte da vida da casa.
O rei que tudo via, sabia, cuidava e guardava. Até a Íris dormiu sonos com ele ao lado a guardá-la. E alguns dos primeiros ensaios para gatinhar foram feitos para ir apanhá-lo.
Até ontem. Ontem a doença que o enfraquecia há umas semanas foi mais forte que ele.
Ontem a casa ficou sem o seu REI!
Adeus Nicas
2 comentários:
O meu bichano tambem esta a ficar muito velhinho, por vezes não consigo deixar de sofrer por antecipação.
:(
um forte abraço
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