Longo se torna o tempo de quem espera que as coisas aconteçam…
Esperar sentado (ou mesmo a correr, achando que se está a fazer algo) é a melhor forma da vida nos passar ao lado.
Querer fazer quando tudo estiver no seu perfeito lugar, e as condições estiverem todas reunidas, é o primeiro passo para nada ser feito.
Fazer requer força e coragem para abrir portas que encontramos fechadas. Abrir todas as portas de um corredor enorme, voltar para trás e então caminhar pelo corredor de uma só vez, sem parar, é … impossível.
Ficar no início do corredor, a estudar o caminho, a ver que portas temos à nossa frente e como elas se abrem, é ser um mero passageiro nesta viagem que nos foi oferecida.
Hoje acordei com estes pensamentos na cabeça…
Conheço quem faça, e conheço quem espere…
Conheço quem fique no inicio do corredor a olhar lá para um fundo, esperando que o caminho desapareça e que o “fundo” chegue finalmente.
Conheço quem ande sempre em frente, sem nunca se perguntar o que está no final do corredor.
Conheço quem caminhe, calma e serenamente, pelo corredor, espreitando as portas, abrindo e fechando, vivendo cada passo com a certeza que o final do corredor não é o objectivo.
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