I know why I wanted to grow up! I wanted to be a dad! Peter Pan, in Hook
Textos, discussões, pensamentos, verdades, mentiras, do's and dont's. Todos os dias, a toda a hora, num qualquer canto do mundo alguém está a falar da parentalidade.
Como muitos, também eu li muitas coisas - ainda hoje vou espreitando aqui e ali - fui falando com quem já tinha filhos, vou "discutindo" com os outros pais as regras para uma "boa educação".
Tudo isso me faz sentido e me ajuda a pensar na mãe que sou e que quero ser.
8 anos de maternidade, concluídos no passado dia 5, equivalem a lições diárias, sobre mim, sobre os outros, sobre ser criança, sobre o amor, sobre como amar, sobre como o que fazemos impacta nos que nos rodeiam.
Eu não decidi crescer para ser mãe. Cresci depois de ser mãe.
Não é um processo automático, não foi uma luz que se acendeu de um momento para o outro. Foi, é, um caminho que se percorre todos os dias. Tal como o amor. Também o amor não teve logo a dimensão que tem hoje. Foi crescendo a cada quilo, a cada centímetro, a cada graça, a cada susto, a cada nova conquista, foi aumentando, criando raízes, todos os dias um pouco mais. E continua a crescer, continua a modificar-se, a tornar-se cada vez mais, parte daquilo que sou.
Para além de todas as coisas que sou, e que eventualmente, ainda serei, sou Mãe. Ser mãe é algo que se funde em nós.
E ser mãe é dificil, dá medo, faz pensar, faz olhar para dentro e ver o nosso pior lado.
Mas quando se olha para um filho e se é feliz por cada desenho torto, por cada risada, por cada palavra lida ou escrita, por cada resposta "espertinha" ou pela birra "inteligente", o medo vale a pena enfrentar, as dificuldades superam-se e o nosso pior tem que ser melhorado.
E EU GOSTO DE SER MÃE!
1 comentário:
Excelente Sara. Ainda bem que és uma mãe assim. Bjsss
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